BMW M3 Supercharger: ataque aéreo
segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Os BMW bombados da Active Autowerke têm rondado as ruas de Miami e caçado os nativos exóticos desde que os fundadores Karl e Mike Hugh oficialmente pegaram nas ferramentas sob o nome da Active em 1981. Já se passaram quase 30 anos, mas a dedicação ao máximo desempenho em matéria de BMW continua a mesma. A nova geração do kit supercharger para o M3 série E90 ainda está em fase de protótipo, o que significa que é a única unidade instalada em um veículo de verdade. Tudo que se vê sob o capô é basicamente o único exemplar de uma peça feita à mão. Não espere que o produto final tenha um estilo tão Mad Max; a versão final será visualmente muito mais parecida com algo que poderia ser original de fábrica.
O coração do kit é um compressor HKS GTS8550 feito sob medida para a Active Autowerke. Na verdade, o próprio compressor ainda é não muito mais que um protótipo. (Existe apenas mais uma unidade idêntica que atualmente reside em um local não revelado.Tradicionalmente, a Active busca equipamentos na Europa, mas decidiu ir mais para o leste nesta nova empreitada. A decisão deveu-se ao volume, pois era necessário um compressor de maior capacidade que funcionaria no exíguo espaço do cofre do motor.
“Havia limitações quanto a aumentar as rotações para obter o fluxo de ar de que precisávamos para extrair a potência que queríamos deste V8”, afirma Karl. “Nós precisávamos de algo com mais margem de trabalho.” A HKS, sediada em Fujinomiya, Japão, atendeu ao chamado com um supercharger que preenche os requisitos de força e eficiência bem como de confiabilidade. A Active já testou com sucesso um compressor semelhante em outro carro de passeio por mais de 30 mil quilômetros.
O kit de supercharger E9X está, para todos os efeitos, 99 % completo em termos de operação e desempenho. A produção em escala e a definição da embalagem do produto final é a próxima etapa, antes do lançamento oficial neste mês de outubro. O kit completo vai ser bastante abrangente: compressor e sistema de lubrificação independente, tensionadores de correias, tubulações, uma caixa de ar para o filtro, elementos de enriquecimento de mistura de combustível, incluindo uma bomba e injetores de alto volume, intercooler e um arranjo para reposicionar o radiador de óleo.
Devido ao calor envolvido no aumento de potência do S65 V8, usar o compressor sem prever o uso de um intercooler não era uma opção. Eles escolheram uma unidade ar/ar fixado na dianteira para permitir o maior fluxo de ar possível tanto para o intercooler quanto para o radiador. “O intercooler consegue lidar com 860 cv. É um exagero”, diz Hugh. “Mas isso é bom; nós podemos realizar testes sucessivos em dinamômetro sem qualquer problema com superaquecimento. Alta eficiência, manutenção zero... Sucesso garantido.” Pelo que consta, tudo se encaixa com apenas alterações mínimas no parachoque dianteiro e apoios do radiador. Levou quatro meses para a sintonia fina dos equipamentos, um pouco mais que isso para desenvolver o software, uma tarefa que a Active Autowerke realiza internamente. E, o que é mais importante, a nova programação será instalada diretamente na centralina.
O kit de supercharger E9X está, para todos os efeitos, 99 % completo em termos de operação e desempenho. A produção em escala e a definição da embalagem do produto final é a próxima etapa, antes do lançamento oficial neste mês de outubro. O kit completo vai ser bastante abrangente: compressor e sistema de lubrificação independente, tensionadores de correias, tubulações, uma caixa de ar para o filtro, elementos de enriquecimento de mistura de combustível, incluindo uma bomba e injetores de alto volume, intercooler e um arranjo para reposicionar o radiador de óleo.
Devido ao calor envolvido no aumento de potência do S65 V8, usar o compressor sem prever o uso de um intercooler não era uma opção. Eles escolheram uma unidade ar/ar fixado na dianteira para permitir o maior fluxo de ar possível tanto para o intercooler quanto para o radiador. “O intercooler consegue lidar com 860 cv. É um exagero”, diz Hugh. “Mas isso é bom; nós podemos realizar testes sucessivos em dinamômetro sem qualquer problema com superaquecimento. Alta eficiência, manutenção zero... Sucesso garantido.” Pelo que consta, tudo se encaixa com apenas alterações mínimas no parachoque dianteiro e apoios do radiador. Levou quatro meses para a sintonia fina dos equipamentos, um pouco mais que isso para desenvolver o software, uma tarefa que a Active Autowerke realiza internamente. E, o que é mais importante, a nova programação será instalada diretamente na centralina.
Fonte: Auto esporte
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