GM acerta a venda da Opel para a Magna, diz Angela Merkel
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
Chanceler da Alemanha revelou que acordo foi finalizado. Empresas envolvidas ainda não se pronunciaram.
A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, anunciou nesta quinta-feira (10) que a General Motors decidiu finalmente vender a sua filial europeia Opel para grupo austríaco-canadense de autopeças Magna, um acordo pelo qual o governo alemão lutava para ser concretizado. As empresas envolvidas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a decisão.
Merkel comemorou o acordo e destacou que, apesar de "não ser nada fácil", a decisão da GM vai possibilitar um novo começo para a Opel.
O governo alemão se posicionou a favor da venda da Opel para a Magna e seu sócio, o banco estatal russo Sberbank porque sua proposta contempla uma menor redução de empregos na Alemanha e permitiria a Opel desligar-se finalmente da GM. A General Motors preferia a oferta do investidor belga RHJ International porque facilitaria a recompra da Opel após seu saneamento e porque tem receio de ceder sua tecnologia aos russos. Na quarta-feira (9), o conselho de administração da General Motors reestruturou a direção executiva da companhia e despachou um negociador para Berlim, John Smith, após uma reunião de dois dias comandada pelo presidente Ed Whitacre, afirmaram fontes próximas do assunto. Os 13 membros do conselho da GM apoiaram a saída do vice-presidente financeiro, Ray Young, 47, depois um período de 18 meses que incluiu fracasso no esforço para manter as operações da companhia fora da concordata, disseram as fontes.
Merkel comemorou o acordo e destacou que, apesar de "não ser nada fácil", a decisão da GM vai possibilitar um novo começo para a Opel.
O governo alemão se posicionou a favor da venda da Opel para a Magna e seu sócio, o banco estatal russo Sberbank porque sua proposta contempla uma menor redução de empregos na Alemanha e permitiria a Opel desligar-se finalmente da GM. A General Motors preferia a oferta do investidor belga RHJ International porque facilitaria a recompra da Opel após seu saneamento e porque tem receio de ceder sua tecnologia aos russos. Na quarta-feira (9), o conselho de administração da General Motors reestruturou a direção executiva da companhia e despachou um negociador para Berlim, John Smith, após uma reunião de dois dias comandada pelo presidente Ed Whitacre, afirmaram fontes próximas do assunto. Os 13 membros do conselho da GM apoiaram a saída do vice-presidente financeiro, Ray Young, 47, depois um período de 18 meses que incluiu fracasso no esforço para manter as operações da companhia fora da concordata, disseram as fontes.
Fonte: G1
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