Hacker que invadiu Pentágono perde novo recurso para evitar extradição

sexta-feira, 31 de julho de 2009


Gary McKinnon quer ser julgado em Londres, e não nos Estados Unidos. Ele é acusado de cometer maior ataque virtual contra governo dos EUA.
O hacker inglês acusado de ter invadido os computadores do Pentágono e da agência espacial americana (Nasa) perdeu nesta sexta-feira (31) um novo recurso para evitar sua extradição para os Estados Unidos.
A Alta Corte de Washington rejeitou o recurso apresentado pelos advogados de Gary McKinnon -- um desempregado de 43 anos qualificado pela justiça americana como o maior hacker de todos os tempos --, contra a decisão da ministra do Interior, Jacqui Smith. Em outubro de 2008, ela de luz verde à extradição para os Estados Unidos.
Em um veredicto de 41 páginas, os juízes afirmaram que a extradição era uma "resposta legal e proporcional a sua ofensa".
Detido em Londres, em junho de 2005, McKinnon é acusado de ter invadido, entre fevereiro de 2001 e março de 2002, os computadores da Nasa, do Pentágono, do exército, das forças áreas e da marinha dos Estados Unidos. Promotores norte-americanos acusam McKinnon de desligar toda a rede de mais de 2 mil computadores por 24 horas.

Se for extraditado, McKinnon poderá ser condenado à prisão perpétua. Desde que foi preso em 2002, McKinnon perdeu repetidas tentativas judiciais de evitar a extradição. Ele quer ser julgado em Londres, onde espera conseguir uma sentença mais branda.

Sob o nickname 'Solo', ele agiu sozinho em sua casa no norte de Londres. O autor daquela que foi classificada como a maior invasão sofrida até o momento por computadores do governo americano contou em audiências sua surpresa ante a facilidade com que teve acesso aos arquivos desses computadores.

Seus advogados alegam que seu cliente sofre de síndrome de Asperger, uma forma de autismo, e afirmam que qualquer afastamento de sua família poderá provocar algum trauma e, inclusive, levá-lo ao suicídio. A campanha de McKinnon ganhou apoio de celebridades, incluindo o cantor britânico Sting e David Gilmour, do Pink Floyd.
Fonte: G1

Postado por Pedrinho às 05:51

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