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Graduações mais concorridas, como medicina, terão outra fase.Para pró-reitor, Enem vai democratizar acesso ao ensino superior.
A Universidade Federal de São Paulo é conhecida como um dos centros de excelência na formação de profissionais na área de saúde. Quem pretende concorrer a uma vaga na instituição neste ano deve se preparar para as mudanças no vestibular, que passará a usar a nota do Enem no seu processo seletivo e que será obrigatório para todos os candidatos.

Das 26 carreiras da universidade, em 19 o exame será o único critério de avaliação. Outros sete cursos usarão o resultado parcialmente, incluindo os mais disputados, como medicina e enfermagem.

Os cursos bastante tradicionais decidiram que seria melhor esperar um segundo momento para rediscutir a adesão ou não. Mesmo assim, a prova do Enem valerá um terço da nota final para o ingresso na universidade, muito acima do que acontecia até então.

“Esse exame vai democratizar o processo . Antes, existia uma coincidência de datas entre universidades públicas e o candidato tinha que fazer a opção em prestar para uma universidade ou outra. Mesmo quando não havia coincidência de data, ele teria que pagar a inscrição para várias faculdades diferentes. Esse custo pode representar para muitas famílias uma parcela ponderável da renda familiar do mês”, afirma Miguel Jorge, pró-reitor da graduação.

Também pública, mas estadual, a Universidade de São Paulo (USP), manterá o uso parcial da nota do Enem. O peso do exame será de novamente 20% da nota da primeira fase e não será levada em conta a redação.

O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em São José dos Campos (SP) decidiu não aderir ao uso do Enem no seu processo seletivo, que é bastante concorrido, com 50 candidatos por vaga nos seus cursos de engenharia.

Fonte: G1