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Leandra Gonçalves entrou na ONG após receber um e-mail sobre a vaga.Brasileira é coordenadora da campanha de baleias da instituição.

Tem pessoas que sonham com viagens, outras que sonham com a aposentadoria e outras que sonham com uma família grande e feliz. Leandra Gonçalves, porém, tinha um sonho diferente, foi atrás dele e vem realizando.
Funcionário do Greenpeace, a coordenadora da campanha de baleias percorre o mundo atrás do que é melhor justamente para o mundo.

“Como a maioria dos biólogos que entram na faculdade de ciências biológicas para estudar baleias e tem em seu imaginário a cena de infláveis perseguindo um gigante barco baleeiro, eu busquei seguir esse sonho: trabalhar com baleias”, conta ela.

A entrada em uma das maiores instituições não-governamentais a favor do meio ambiente aconteceu meio que por acaso, após receber um e-mail de uma amiga.

“Era um daqueles que transitam tanto pela internet, que quando chegou às minhas mãos, as únicas informações que constavam era conhecimento técnico e político acerca da questão de baleias, e desejável experiência no 3º setor”, diz Leandra.
Já familiarizada com o assunto e principalmente com trabalho em ONGs, Leandra foi chamada para a entrevista e desde então não largou mais a instituição. E descobriu que nunca foi tão perto a distância entre Campinas (a cerca de 100 km de São Paulo) e a Antártica. Não é à toa que recomenda trabalhar na ONG, mas com um porém:
“Eu diria que vale muito a pena caso você acredite naquilo que faz. Caso tenha realmente interesse e disponibilidade para salvar o planeta e esse objetivo seja também uma meta de vida”, afirma.