Justiça analisa se mulher acusada de matar coronel Ubiratan vai a júri popular

quarta-feira, 19 de agosto de 2009


Apesar de acusação do Ministério Público, Carla Cepollina nega o crime. Coronel foi assassinado com um tiro em seu apartamento, em 2006.


O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) vai analisar até outubro a possibilidade de levar a advogada Carla Cepollina, de 42 anos, a júri popular pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, em setembro de 2006. O Ministério Público entrou com um recurso no TJ contra a decisão do presidente do 1º Tribunal do Júri, Alberto Anderson Filho, de outubro do ano passado, de não colocar a advogada no banco dos réus. Na ocasião, ele alegou falta de provas. A Procuradoria do TJ já deu parecer favorável à revisão da decisão. A promotoria acusa Carla pela morte do então namorado, conhecido por ter comandado o massacre do Carandiru, que resultou na morte de 111 pessoas, em 1992.

Ela sempre negou as acusações. Com isso, o caso ganha novos capítulos, poucas semanas antes de completar três anos. O coronel Ubiratan Guimarães foi morto com um tiro no abdome, no dia 9 de setembro de 2006, em seu apartamento nos Jardins, região nobre de São Paulo. Em seu parecer, assinado no dia 13 de abril, o procurador do TJ, Rubem Ferraz de Oliveira, considerou um “deslize” a decisão do magistrado Anderson Filho. Para ele, os desembargadores do tribunal devem reformar, ou seja, mudar, a “assustadora decisão” do 1º Tribunal do Júri, “restaurando-se, assim, a Justiça vilipendiada pela intranquilizadora decisão”. Procurado para comentar o parecer da procuradoria, o juiz Alberto Anderson Filho não respondeu às ligações da reportagem. A defesa de Carla espera que a decisão do 1º Tribunal seja mantida. “Senão, vamos entrar com recurso no STJ (Superior Tribunal de Justiça)”, disse Ana Lúcia Penon.

Fonte: G1

Postado por Pedrinho às 05:57

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